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1.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 54(2): 110-115, mar.-abr. 2008. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-482915

RESUMO

OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi avaliar as características clínicas da anestesia peridural realizada com ropivacaína associada à dexmedetomidina. MÉTODOS: Quarenta pacientes submetidos à correção cirúrgica de hérnia inguinal ou varizes de membros inferiores sob anestesia peridural participaram deste estudo. Os pacientes foram divididos em: Grupo Controle (n = 20), ropivacaína 0,75 por cento, 20 ml (150 mg); e Grupo Dexmedetomidina (n = 20), ropivacaína 0,75 por cento, 20 ml (150 mg), mais dexmedetomidina, 1 µg.kg-1. As variáveis estudadas foram: tempo de latência do bloqueio sensitivo, dermátomo máximo de anestesia, tempo de duração dos bloqueios analgésico e motor, intensidade do bloqueio motor, nível de sedação, variáveis hemodinâmicas, analgesia pós-operatória e ocorrência de efeitos colaterais. RESULTADOS: A dexmedetomidina não influenciou o tempo de latência da anestesia nem o nível máximo do bloqueio sensitivo (p > 0,05), mas prolongou o tempo de duração dos bloqueios analgésico e motor (p < 0,05) e da analgesia pós-operatória (p < 0,05), além de determinar bloqueio motor de maior intensidade (p < 0,05). Os valores do índice bispectral foram menores no Grupo Dexmedetomidina (p < 0,05). Não houve diferença na incidência de hipotensão arterial e de bradicardia (p > 0,05). A ocorrência de efeitos colaterais (tremor, náuseas e SpO2 < 90 por cento) foi baixa e semelhante entre os grupos (p > 0,05). CONCLUSÃO: Há sinergismo evidente entre a dexmedetomidina e a ropivacaína na anestesia peridural sem que haja elevação da morbidade relacionada a associação dos fármacos.


BACKGROUND: This study aimed to evaluate clinical characteristics of epidural anesthesia performed with 0.75 percent ropivacaine associated with dexmedetomidine. METHODS: Forty patients scheduled for hernia repair or varicose vein surgeries under epidural anesthesia participated in this study. They were assigned to: Control Group (n = 20), 0.75 percent ropivacaine, 20 ml (150 mg); and Dexmedetomidine Group (n = 20), 0.75 percent ropivacaine, 20 ml (150 mg), plus dexmedetomidine, 1 mg.kg-1. The following variables were studied: total analgesic block onset time, upper level of analgesia, analgesic and motor block duration time, intensity of motor block, state of consciousness, hemodynamics, postoperative analgesia and incidence of side-effects. RESULTS: Epidural dexmedetomidine did not affect onset time or upper level of anesthesia (p > 0.05) however it prolonged sensory and motor block duration time (p < 0.05) and postoperative analgesia (p < 0.05), and also resulted in a more intense motor block, l (p < 0.05). Values of bispectral index were lower in Dexmedetomidine Group (p < 0.05). There was no difference in incidence of hypotension and bradycardia (p > 0.05). Occurrence of side-effects (shivering, vomiting and SpO2 < 90 percent) was low and similar between groups (p > 0.05). CONCLUSION: There is clear synergism between epidural dexmedetomidine and ropivacaine, further this drug association does not bring about additional morbidity.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Agonistas alfa-Adrenérgicos/farmacologia , Amidas/administração & dosagem , Anestésicos Locais/administração & dosagem , Dexmedetomidina/farmacologia , Hérnia Inguinal/cirurgia , Anestesia Epidural , Agonistas alfa-Adrenérgicos/efeitos adversos , Amidas/efeitos adversos , Anestésicos Locais/efeitos adversos , Distribuição de Qui-Quadrado , Método Duplo-Cego , Sinergismo Farmacológico , Dexmedetomidina/efeitos adversos , Extremidade Inferior/cirurgia , Bloqueio Nervoso , Estatísticas não Paramétricas , Fatores de Tempo , Adulto Jovem
2.
HB cient ; 4(2): 132-6, maio-ago. 1997.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-212249

RESUMO

Os traumatismos vasculares representam um dos mais importantes capítulos da cirurgia vascular, principalmente com o aumento da criminalidade urbana nas metrópoles, onde as agressoes com as armas branca e de fogo sao freqüentes. O objetivo do presente estudo foi avaliar retrospectivamente as características do trauma vascular no Serviço de Cirurgia Vascular da Faculdade de Medicina de Sao José do Rio Preto (FAMERP). Foi feita avaliaçao retrospectiva de 45 pacientes com trauma vascular, no período de junho de 1995 a junho de 1997. A idade variou de 16 a 60 anos, com média de 29,3 anos, sendo 86,6 por cento do sexo masculino. Os dados foram obtidos por levantamento de prontuários, visando obter informaçoes sobre o primeiro atendimento no setor de emergência, onde as seguintes variáveis foram analisadas: mês do acidente, sexo, idade, mecanismo de lesao, local do acidente e artéria lesada, tempo de internaçao, etilismo clinicamente evidente, se o acidente ocorreu na rural ou urbana, tipo de tratamento clínico e cirurgia realizada, bem como a presença de seqüelas. Os acidentes com armas de fogo e branca representaram os principais agentes traumatizantes afetando 62,2 por cento dos pacientes, sendo as artérias poplíteas e as tibias as mais freqüentemente acometidas, atingindo 25 por cento dos casos. O trânsito representou 23,3 por cento dos acidentes e outras causas totalizaram 15,5 por cento. As extremidades foram afetadas em 69,0 por cento. O mês de maior ocorrência de traumas vasculares foi o de fevereiro, com 22 por cento dos acidentes e o tempo médio de internaçao de 8,5 dias. Concluímos neste estudo que o trauma vascular é uma entidade que acomete indivíduos jovens, na faixa etária de maior produtividade e com conseqüências que podem chegar a ter grande repercussao social (4,5 por cento de amputaçoes).


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Masculino , Artérias/cirurgia , Ferimentos e Lesões/cirurgia
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